quarta-feira, 30 de março de 2011

MP-RJ denuncia 4 policiais civis por cobrança de propina

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), denunciou quatro policiais civis e 18 detentos da carceragem da Polinter de Araruama, na Região dos Lagos, pelo crime de concussão. Segundo o Gaeco, a quadrilha cobrava propina em troca de regalias dentro da unidade prisional e chegava a movimentar cerca de R$ 30 mil por mês.
A ação penal foi proposta na Vara Criminal da Comarca de Araruama, que, também a pedido do MP, decretou a prisão preventiva de todos os réus. Segundo a denúncia do MP-RJ, os policiais civis Flávio da Rosa, Carlos Eduardo Dias de Barros, Luiz Carlos Freitas Calixto e Jânio Dollinger de Carvalho seriam os líderes da quadrilha.
Rosa Calixto e o preso Fabiano Basílio foram denunciados também por tortura. De acordo com a denúncia, eles teriam agredido um detento que desconfiavam ter denunciado o esquema ao MP-RJ. Calixto responderá ainda por abuso de autoridade, por ter mantido na carceragem um preso que obteve alvará de soltura.
Segundo o MP-RJ, os policiais cobravam R$ 3 mil para dar aos presos uma série de privilégios, como almoçar fora da cadeia. Além disso, exigiam pagamentos de R$ 200 a R$ 250 por semana para permitir que eles ficassem em celas melhores, com aparelhos de DVD e videogame.
Entre os presos que supostamente integravam o esquema, Fernando Braga Maria e Celson Mota da Silva atuavam como líderes, de acordo com o MP. Eles exploravam uma cantina dentro da Carceragem, vendiam lanches aos presos e impediam a entrega, por parentes, de produtos que pudessem concorrer com os da cantina. Braga influenciaria também nas mudanças de celas, vendia cigarros e realizava trabalhos administrativos, como levar outros detentos para audiências no fórum.
Segundo a investigação do Gaeco, os denunciados mantinham contato com garotas de programa, que participavam de festas na Polinter nos finais de semana. Os integrantes da quadrilha faziam a intermediação dos pagamentos em troca de encontros com prostitutas, visitas íntimas, consulta processual, visitas fora do horário permitido, banhos de sol e lua, uso de antenas de televisão, telefonemas e venda de artigos de papelaria, de limpeza, de quentinhas e de cigarros.
FONTE HOJE EM DIA - Marília Lopes - 17/02/2011

Policial civil morre após troca de tiros com outros policiais em Salvador (BA)


O policial morto era acusado de extorquir um jovem. Políciais civis da Bahia protestaram, fecharam uma rua movimentada e decretaram greve.


Em Salvador, um policial civil foi morto, na noite desta quarta-feira (2/3/2011), em uma troca de tiros com outro policial. O crime gerou revolta e protesto em uma das avenidas mais importantes da cidade.
Dois carros com muitas marcas de tiros. Em um deles, havia um colete da Polícia Civil, onde estavam três policiais da Delegacia de Furtos e Roubos. O carro, não padronizado, era da própria delegacia. O outro carro era de um policial da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes que estava com uma suposta vítima de extorsão.
Um tiroteio entre Policiais Civis que, segundo testemunhas, começou em um ponto nobre da capital baiana. Houve perseguição por uma avenida, que só terminou mais de um quilômetro depois com um policial morto.
O crime aconteceu por volta das 20h, horário de grande movimentação no local. Moradores de um prédio ficaram assustados. As marcas de tiros ficaram em quatro pontos da parede e em um carro que estava estacionado.
“Eu estava na janela do último apartamento quando ouvi os tiros. Dois [tiros] pegaram o lado da loja, quando a faísca do cimento caiu em cima do meu braço. Eu passei para frente do apartamento, quando eu vi dois carros e um homem já morto dentro de um deles”, conta um morador.
“Deve ter sido uma arma de calibre muito grosso”, diz outro.
“Muitos tiros e muito fortes. Chegou até estremecer meu apartamento”, diz uma senhora.
Quatro delegados, policiais civis e militares foram para o local. De acordo com a corregedora chefe da Policia Civil, o policial morto, Valmir Borges Gomes era da Delegacia de Futros e Roubos e tentava extorquir dinheiro de um jovem de 19 anos.
Horas depois do crime, policiais de várias delegacias se reuniram na porta da Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, para protestar contra a morte do colega. Revoltados, eles fecharam todo o trânsito no local, em uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Foi possível ver a revolta dos policiais:
“Executaram um pai de família, Valmir Borges Gomes”, conta um policial, que se irrita ao ser lembrado que o policial morto estava sendo acusado de extorsão. “Isto se investiga, se prende. Como um homem no volante, sem nenhuma defesa, fico com o carro do jeito que ficou?”, indaga.
Quando policiais do Comando de Operações Especiais chegaram ao local, foram recebidos com gritos. Em um momento de grande tensão, os policiais do Core tiveram que enfrentar a revolta dos policiais civis.
Momentos depois, policiais se reuniram e tomaram uma decisão. “Foi decretada a greve na Policia Civil da Bahia. A Policia Civil da Bahia acabou de paralisar neste momento”, afirmou.
FONTE: BOM DIA BRASIL

SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO DF


Lutas e vitórias em defesa dos policiais civis

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, foi adotado o sistema de livre organização sindical, vetado durante o regime militar. Mesmo antes deste período, diversos policiais civis já discutia na categoria a defesa de direitos imprescindíveis, como a organização da classe para discutir estratégias para garantir a melhoria das condições de vida e de trabalho.

Assim, formaram uma Comissão Organizadora de Criação do SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO DF (SINPOL-DF), que promoveu em 30 de novembro, uma assembléia geral, na sede da Associação Geral dos Policiais Civis (AGEPOL), para a fundação do Sindicato. Esta assembléia aprovou o Estatuto e o Regimento Eleitoral e convocou a primeira eleição para a escolha direta da diretoria do SINPOL, que foi realizada em dezembro de 88.

Em 30 de novembro de 1989, foi oficializada a criação do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal, o primeiro da categoria criado no Brasil.


Em 19 de dezembro do mesmo ano, foi empossada a primeira diretoria do SINPOL-DF, composta por 34 policiais.

Em 1991, a diretoria realiza um plebiscito para que os policiais civis escolhessem a qual central sindical o SINPOL deveria se filiar - Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e USI. Do total de votantes, 78% optaram pela CUT. Nesta época, esta Central despontava como a maior força do sindicalismo brasileiro, agregando sindicatos dos servidores públicos, dos profissionais da saúde, rodoviários, metalúrgicos, metroviários e outros.
A primeira sede própria do SINPOL-DF - foi instalada no CONIC em 1992
Em 1998, a então diretoria do SINPOL/DF convoca uma assembléia que aprova a desfiliação à CUT. Da década de 80 até os dias de hoje, muitos avanços foram assegurados - adicional noturno, direito de greve, direito de organização, GOE, aposentadoria etc. - , proporcionando aos policiais civis garantias fundamentais para o exercício pleno de suas funções. A luta de policiais comprometidos com a justiça e os direitos da categoria levou à consolidação da organização e unidade, que têm sido os principais fatores responsáveis pelas vitórias alcançadas.
A luta sindical continua favorecendo a categoria. Mas é fato que todas as vitórias alcançadas só foram possíveis graças ao empenho e unidade dos policiais civis. Por isso, o SINPOL está sempre vigilante ao cumprimento das normas e preceitos que regem o desempenho do trabalho policial civil, valorizando seu trabalho e combatendo as injustiças que porventura possam atrapalhar sua carreira.

Após vender a primeira sede, o SINPOL/DF adquire novas instalações em junho de 1998, na 716 Norte, aonde se encontra até hoje

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