
De acordo com um dos filhos do empresário, Tibério Júnior, a família já não estava tão esperançosa diante do quadro agravado da doença. "Quando soubemos, a doença já estava muito avançada, caracterizada por uma metástase. O quadro era praticamente irreversível", disse Tibério Júnior.
A trajetória empreendedorista de Tibério Rosado teve início no final da década de 50, quando se tornou diretor da Indústria e Comércio F. Souto, onde trabalhou até ocupar o cargo de diretor-presidente do Banco Mossoró, já no ano de 1981. O empresário permaneceu no cargo até o fechamento da instituição, no ano de 1995.
O economista e ex-companheiro de trabalho no Banco Mossoró, Elviro Rebouças, lamenta a morte do amigo, e lembra que, durante o período em que Rosado ocupava o cargo de chefia, o Banco Mossoró viveu o período áureo da história da instituição. À época, acrescenta Rebouças, a banco instalou filiais em grandes centros do País, como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, João Pessoa, além de Terezina, no Piauí, Fortaleza, e mais as cinco agências no Rio Grande do Norte. "Ele se dedicava muito ao que fazia, e enquanto esteve no banco, tivemos um crescimento vertiginoso. Onde ele estava, as coisas davam certo. Além de amigo, Tibério era um ser humano sem igual, e ajuda muito às pessoas que precisavam", lembra Elviro Rebouças, que trabalhou durante 11 anos com Tibério Rosado.
Além do setor financeiro e salineiro, o empresário também investiu no setor de transportes, através da empresa Transal, que foi instalada por volta de 1971. Diante do sucateamento dos veículos, e da falta de estrutura, a Transal teve de ser desativada há cerca de um ano, por descumprimento do prazo determinado pela justiça para renovação da frota. Tibério Rosado tinha seis filhos, sendo quatro do primeiro casamento, com Kátia Cavalcante Rosado, e dois com Suélida Rosado, a atual esposa.
FONTE: JORNAL DE FATO
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